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terça-feira, dezembro 30, 2003

Um comovente e frentista consenso sobre o TGV …

A Assembleia Municipal de Coimbra reivindica , unanime e veementemente , uma ligação à rede de TGV , á semelhança do que vão ter Porto e Lisboa , pois então .
E repudia a prioridade definida pelo Governo , já que , segundo o comovente e frentista consenso alcançado , se deveria , isso sim , começar pelo traçado Lisboa-Porto .
O próprio Presidente da Câmara de Coimbra , já antes resolvera também dar uma de gajo porreiro , indefectível defensor dos interesses de Coimbra , e reivindicara , não um nó nodal , mas sim mais um troço de TGV , ligando Coimbra e Viseu , e seguindo por ali fora , através das montanhas , vales e gargantas do nosso maciço central , em direcção ao planalto de Castela . Devia ficar barato , em tuneis e viadutos...
Só que , deveriam sabê-lo , os fundos comunitários para o TGV só estão disponíveis para os traçados inter-nacionais .
Se quisermos TGV de Lisboa ao Porto , teremos de o pagar todo do nosso português bolso.
E não será com festas, Betinhos , carnavais e futebois que iremos amealhar os muitos milhões que vão ser necessários .
Há sempre a hipótese de fazer e depois logo se vê...fica-se a dever .

Ora Figueira não deve ficar calada , pois então ...
Deveremos também exigir um nó modal para o TGV , estruturante , como agora se diz em pitoresco politiquês.
E depois, co’s diabos , Aveiro também merece acesso ao TGV , Leiria idem e já agora , porque não Fátima e o Entroncamento ?
Somos um bom povo. Bastante reinadio, mas bom povo .
Não conseguimos que os comboios entre Coimbra e a Figueira demorem menos de uma hora , e andem à tabela .
Mas gostamos de sonhar com TêGêBês .

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