domingo, outubro 19, 2003
Esclarecimentos necessários
A notícia do jornal Publico da passada 6ª feira sobre alegadas coacções para venda de casas na Ponte do Galante , não pode passar sem uma reacção oficial da Câmara Municipal da Figueira da Foz .
Contem insinuações graves , susceptíveis de colocar em causa o bom nome da autarquia , e em particular da Câmara Municipal . Qualquer uma destas entidades colectivas tem de ser ,e também de parecer, pessoa de bem .
Estou quase seguro que tal reacção não deixará de surgir .
Na forma , por exemplo , de um cabal desmentido . Ou , não podendo este ser dado , na forma de um inquérito para apurar da veracidade ou falsidade dos factos noticiados .
Na minha qualidade de munícipe por mim falo . Gostaria de , em especial , ter resposta pelo menos às seguintes questões :
1 . O teor da notícia é verdadeiro, é falso , ou tem coisas verdadeiras e também falsas ?
2 . O Sr . Vice Presidente fez de facto algumas diligências pessoais junto dos proprietários das duas casas na Ponte do Galante , no sentido da Câmara Municipal as comprar ?
3 . A Câmara Municipal da Figueira da Foz teve ou tem conhecimento dessas diligências ?
4 . Essas diligências , a terem existido , poderiam de alguma forma ter sido interpretadas como pressões junto dos proprietários ?
5 . Essas diligências , a terem existido , foram ou não do conhecimento da IMOFOZ , imobiliária do grupo Amorim , antes da escritura de venda dos solos do local que eram propriedade municipal ?
6 . Pelos serviços municipais foram, ou não , feitas fiscalizações e/ou notificações aos proprietários dos imóveis para realizarem obras nos mesmos ?
7 . Em que datas foram feitas as diligências acima referidas ( se efectivamente as houve) , e em que datas foram feitas as notificações ( se é que realmente as houve ) ?
8 . No caso das notificações terem sido posteriores às diligências ( se houve mesmo umas e outras) , tal circunstância deve-se a mera coincidência ?
E será inteiramente ilegítimo conjecturar a existência de uma relação causal entre a não concretização das vendas e aquelas fiscalizações e/ou notificações ?
A notícia do jornal Publico da passada 6ª feira sobre alegadas coacções para venda de casas na Ponte do Galante , não pode passar sem uma reacção oficial da Câmara Municipal da Figueira da Foz .
Contem insinuações graves , susceptíveis de colocar em causa o bom nome da autarquia , e em particular da Câmara Municipal . Qualquer uma destas entidades colectivas tem de ser ,e também de parecer, pessoa de bem .
Estou quase seguro que tal reacção não deixará de surgir .
Na forma , por exemplo , de um cabal desmentido . Ou , não podendo este ser dado , na forma de um inquérito para apurar da veracidade ou falsidade dos factos noticiados .
Na minha qualidade de munícipe por mim falo . Gostaria de , em especial , ter resposta pelo menos às seguintes questões :
1 . O teor da notícia é verdadeiro, é falso , ou tem coisas verdadeiras e também falsas ?
2 . O Sr . Vice Presidente fez de facto algumas diligências pessoais junto dos proprietários das duas casas na Ponte do Galante , no sentido da Câmara Municipal as comprar ?
3 . A Câmara Municipal da Figueira da Foz teve ou tem conhecimento dessas diligências ?
4 . Essas diligências , a terem existido , poderiam de alguma forma ter sido interpretadas como pressões junto dos proprietários ?
5 . Essas diligências , a terem existido , foram ou não do conhecimento da IMOFOZ , imobiliária do grupo Amorim , antes da escritura de venda dos solos do local que eram propriedade municipal ?
6 . Pelos serviços municipais foram, ou não , feitas fiscalizações e/ou notificações aos proprietários dos imóveis para realizarem obras nos mesmos ?
7 . Em que datas foram feitas as diligências acima referidas ( se efectivamente as houve) , e em que datas foram feitas as notificações ( se é que realmente as houve ) ?
8 . No caso das notificações terem sido posteriores às diligências ( se houve mesmo umas e outras) , tal circunstância deve-se a mera coincidência ?
E será inteiramente ilegítimo conjecturar a existência de uma relação causal entre a não concretização das vendas e aquelas fiscalizações e/ou notificações ?
