terça-feira, março 25, 2008
DESFOCAGENS
No decurso dos últimos dias, as televisões têm massacrado os espectadores com as chocantes imagens de uma menina Vanessa qualquer coisa, a puxar violentamente pelo braço da professora, em plena sala de aula. A cara da professora, vítima da agressão, aparece desfocada, e muito bem.
Mas porque carga de água é que a cara da menina Vanessa, ou lá como se chama, aparece também desfocada? Imagino porque seja. Os jornalistas, cumpridores de uma cínica deontologia, e em atitude de piedosa compaixão, devem achar que a menina, tadinha, ainda não foi constituida arguida, nem muito menos condenada com sentença transitada em julgado ( o que pode decerto levar muitos anos...), ainda só foi iniciado um processo de averiguações, devidamente passado a escrito, e assegurando todos os direitos constitucionais . Depois, tadinha, é ainda menor, logo ininputável. É vítima do “sistema”, e mesmo tendo telemóvel, não tem recebido o devido apoio da segurança social.
Exibir a sua face poderia deixar traumatizada a criancinha. É isso o que dizem os psicólogos, os pedopsiquiatras, o Dr. Eduardo Sá, e os doutores e doutoras em ciências da educação, tal como a genial Prof.Doutora Ana Benavente
No decurso dos últimos dias, as televisões têm massacrado os espectadores com as chocantes imagens de uma menina Vanessa qualquer coisa, a puxar violentamente pelo braço da professora, em plena sala de aula. A cara da professora, vítima da agressão, aparece desfocada, e muito bem.
Mas porque carga de água é que a cara da menina Vanessa, ou lá como se chama, aparece também desfocada? Imagino porque seja. Os jornalistas, cumpridores de uma cínica deontologia, e em atitude de piedosa compaixão, devem achar que a menina, tadinha, ainda não foi constituida arguida, nem muito menos condenada com sentença transitada em julgado ( o que pode decerto levar muitos anos...), ainda só foi iniciado um processo de averiguações, devidamente passado a escrito, e assegurando todos os direitos constitucionais . Depois, tadinha, é ainda menor, logo ininputável. É vítima do “sistema”, e mesmo tendo telemóvel, não tem recebido o devido apoio da segurança social.
Exibir a sua face poderia deixar traumatizada a criancinha. É isso o que dizem os psicólogos, os pedopsiquiatras, o Dr. Eduardo Sá, e os doutores e doutoras em ciências da educação, tal como a genial Prof.Doutora Ana Benavente