domingo, janeiro 20, 2008
OBCECADOS COM A PROPAGANDA
Na sua habitual crónica do PUBLICO dos domingos, escreve hoje António Barreto :
“Governam para a televisão. Fazem legislação para as sondagens. Tomam medidas para mostrar trabalho feito. São peritos em encenação. Vivem obcecados com a propaganda.
Anunciam a ideia, anunciam o projecto, anunciam a correcção, anunciam a revisão, anunciam o concurso, anunciam a adjudicação, anunciam a decisão prévia, anunciam a nova correcção, anunciam a primeira inauguração, anunciam a segunda inauguração....”
(...)
Só nos resta acreditar no aforismo : quem governa pela propaganda pela propaganda morre.”
Não será dificil reconhecer os sujeitos dos tiques comportamentais tão bem retratados na crónica. Encontram-se nos governantes nacionais , tanto actuais como antecedentes. E encontram-se tambem, e em larga escala, em muitos e muitos governantes locais. Trata-se do exercício da política orientada e condicionada predominantemente por critérios mediáticos e de propaganda. Para o efeito, há geralmente muitos assessores, consultores, gestores de imagem, licenciados em ciências da comunicação e em relações públicas. Andam por aí, neste nosso torrão luso . Mas andam também , por aqui, nesta nossa ex-rainha das praias de Portugal.
Na sua habitual crónica do PUBLICO dos domingos, escreve hoje António Barreto :
“Governam para a televisão. Fazem legislação para as sondagens. Tomam medidas para mostrar trabalho feito. São peritos em encenação. Vivem obcecados com a propaganda.
Anunciam a ideia, anunciam o projecto, anunciam a correcção, anunciam a revisão, anunciam o concurso, anunciam a adjudicação, anunciam a decisão prévia, anunciam a nova correcção, anunciam a primeira inauguração, anunciam a segunda inauguração....”
(...)
Só nos resta acreditar no aforismo : quem governa pela propaganda pela propaganda morre.”
Não será dificil reconhecer os sujeitos dos tiques comportamentais tão bem retratados na crónica. Encontram-se nos governantes nacionais , tanto actuais como antecedentes. E encontram-se tambem, e em larga escala, em muitos e muitos governantes locais. Trata-se do exercício da política orientada e condicionada predominantemente por critérios mediáticos e de propaganda. Para o efeito, há geralmente muitos assessores, consultores, gestores de imagem, licenciados em ciências da comunicação e em relações públicas. Andam por aí, neste nosso torrão luso . Mas andam também , por aqui, nesta nossa ex-rainha das praias de Portugal.