domingo, dezembro 16, 2007
DEMOCRACIA DIRECTA
Aos frenéticos e intrépidos paladinos da democracia directa, que se afadigam na exigência da realização de um referendo para ratificar o tratado de Lisboa, sugiro que exijam referendos para o “poder popular” se pronunciar também sobre as questões colocadas pelas seguintes perguntas:
- Concorda que seja estabelecida a pena de morte para punir os crimes mortais envolvendo muita violência?
- Concorda que todos os impostos sejam reduzidos para metade?
- Concorda que as remunerações dos detentores de orgãos de soberania, ministros, deputados, presidentes de câmaras e vereadores sejam reduzidos em 50% ?
- Concorda que Portugal seja um Estado plenamente soberano na condução da sua política monetária, abandonando o Euro?
- Concorda que todos os transportes públicos sejam gratuitos?
- Concorda que todas as auto-estradas passem a ser SCUTS?
- Concorda que a duração máxima do trabalho seja de 30 horas semanais?
- Concorda que o salário mínimo nacional seja fixado em 1000 euros por mês?
De preferência, o referendo deveria ser feito de braço no ar, em assembleias populares realizadas nas praças, alamedas e estádios de futebol deste querido torrão luso.
Acresce todavia um pequeno problema. É que estas perguntas têm duas coisas em comum.
1. De todas elas se conhece qual seria a evidente resposta.
2. Dada essa evidente resposta pela “vontade popular”, colocar em prática essa mesma “vontade popular” traria consequências desastrosas.
Aos frenéticos e intrépidos paladinos da democracia directa, que se afadigam na exigência da realização de um referendo para ratificar o tratado de Lisboa, sugiro que exijam referendos para o “poder popular” se pronunciar também sobre as questões colocadas pelas seguintes perguntas:
- Concorda que seja estabelecida a pena de morte para punir os crimes mortais envolvendo muita violência?
- Concorda que todos os impostos sejam reduzidos para metade?
- Concorda que as remunerações dos detentores de orgãos de soberania, ministros, deputados, presidentes de câmaras e vereadores sejam reduzidos em 50% ?
- Concorda que Portugal seja um Estado plenamente soberano na condução da sua política monetária, abandonando o Euro?
- Concorda que todos os transportes públicos sejam gratuitos?
- Concorda que todas as auto-estradas passem a ser SCUTS?
- Concorda que a duração máxima do trabalho seja de 30 horas semanais?
- Concorda que o salário mínimo nacional seja fixado em 1000 euros por mês?
De preferência, o referendo deveria ser feito de braço no ar, em assembleias populares realizadas nas praças, alamedas e estádios de futebol deste querido torrão luso.
Acresce todavia um pequeno problema. É que estas perguntas têm duas coisas em comum.
1. De todas elas se conhece qual seria a evidente resposta.
2. Dada essa evidente resposta pela “vontade popular”, colocar em prática essa mesma “vontade popular” traria consequências desastrosas.